paquerando
Isso aí foi no caminho pra faculdade... O homi tava me olhando eu peguei a câmera e tchum!

Quando eu quiser paquerar vou usar essa técnica: ficar a 20 metros de alguém e atrás de um vidro fumê.

Yeah!
Uma lição de vida.
Ontem eu estava no msn, cretina como sempre, quando veio a Nath passada, destruída de susto. Ela disse que tinha visto uam coisa preta perto da porta e quando foi ver era... era..
Espera, antes eu tenho que dizer onde ela mora. Sabe a Desembargador Gonzaga? Sabe a Oliveira Paiva? Sabe a Igreja da Glória? Pois é, ela mora quase em frente.
Então ele foi e aproximando pra ver o diabera aquilo e tcharam: um caganguejo!
Um caranguejo, ma! Na Cidade dos Funcionários!!! Maaaacho, que porra é essa??!
Depois do passamento eu fui me tocando. Tem um restaurante ao lado da casa dela e ontem doi quinta-feira. Aí o póbi saiu correndo e foi parar na casa dela.
Percebem a moral da história? QUE COISA LINDA DE MEU DEUS!
Ele devia ta na barriga de alguém, como os irmãozinhos dele. Mas ao invés disso ele lutou pela vida e conseguiu! Cralho, mah! Só eu fico emocionada com isso?
Numa Quinta-feira, em Fortaleza, um caranguejo conseguiu escapar de um restaurante.
Sabe o que é isso? É como um judeu que escapou no dia do "banho".
Vou chorar...
:S
Parece aquela coisa de menino réi que se interessa por alguém e na hora não sabe o que dizer...
Feito grilo
Ah, agora estou mais tranquila... Ouvindo Jorge Palma e ouvindo os assopros do meu amor pelo Skype.

Vou tirar a maquiagem dos olhos (feita inutilmente) e dormir.
Se tem uma "coisa" que eu odeio mais do que filme de judeu, papo de judeu, livro de judeu velho e argumento de judeu é um bando de coroa ex-revolunácios, ex-comunistas, falando sobre os "velhos tempos" como se fosse uma grande excursão pra Disney Araguaia.

Ah, vai tomar no cu! Eu odeio e num é por partidarismo político não e nem por ignorância história ou jumentice crítica. Odeio pq eles fazem essa pose linda, romantizada e equilibrada nos eventos enquanto tão tudo pirado, batendo a cabeça na parede e endoidando por aí. Sabe quem é que paga o pato? A mulher, o marido, os filhos...

Aí eu fico muito puta quando vem alguém reclamar das indenizações. Meu amigo, essa merda de país fudeu tanto com eles que o negócio veio bater na MINHA geração.

Eu me confortaria em dizer que "só eu sei o que é conviver com uma louca traumatizada em casa". Mas é geral! E todo mundo fica na sua... pq, porra, são os revolucionários. Ninguém quer ouvir o resto da estória. É muito mais romântico achar que a história temina em "aí veio a Anistia e eles viveram felizes para sempre". E outra coisa, idenização my ass! Não tem dinheiro no mundo que pague, atenue ou conforte isso. Se querem resolver tudo com idenização, dá uma pra mim, uma tão gorda quanto eu. Pq eu nasci em 1985, não tenho pq pagar o pato dessa bosta de Ditadura Militar.

Ai, eu odeio muito esse país. Odeio pricipalmente a História dele.
Tô tão cheia de coisa pra fazer, que tenho lembranças na agenda do tipo: "Lembrar de colocar post-it no PC sobre..."
Fiz uma lista de coisas a fazer e separei em curto (imediato) e médio prazo.
Ficaram 12 na lista de curto prazo e 2 na lista de longo prazo:
"Voltar a estudar francês, espanhol ou inglês"
e
"Fazer o projeto de Design Gráfico 1"

Até que ontem eu descobri que ontem era o último dia de inscrição do curso de idiomas e que o projeto de Design Gráfico que eu pensei que era pra 4 de julho é pra semana que vem!

É coisa demais! Demais! Eu arrumei meu quarto pra ficar tudo mais fácil, mas já tá aquele cabaré de sempre. OMG! Num é aquele trabalho que dá orgulho de dizer pros amigos: "tô super ocupada, mulherzinha", naquele tom de "Ah, se eu fosse estudante de medicina que nem tu... mas eu fui inventar de fazer Artes, agora num tenho tempo pra nada, fia!"

É aquela fadiga fia duma égua, que deixa você sem saber por onde começar. É tão fuleragi essa sensação que mesmo sem tempo tu vem prum blog, cria um nome falso, pega o template mais baitola do mundo e começa a escrever... Ai, papai...
Engraçado como eu estou agora voltando, aos poucos, beeeeeeem aos puquinhos, a ser aquela pessoa que eu era. Eu era tão pro-ativa e tal. O mais interessante é perceber como esse retorno não é um repetição pura e simples daquela que era eu. Eu tô sim mais pro-ativa, menos dependente (embora seja uma mudança tão sutil que só eu venho percebendo), mais desprendida da opinião alheia... E´tão estranho se perceber num processo de amadurecimento. Tão estranho se pegar pensando em INSS e futuras contas a pagar ao invés de pensar só no bom que a vida "realmente adulta" e independente oferece.

Eu estou mais pro-ativa num aspecto bem específico: minha vida acadêmica. Decidir comprar 10 livros neste ano não foi à toa. Eu estou realemente me transformando naquele formato acadêmico ideal. Parece super babaca mas o que eu tô pensando é no seguinte, se eu estudo Arte eu vou estudar Arte, e não somente frequentar o curso. Não sou de matar aula, não fresco durante as aulas... Mas só agora, no final da reta que me bateu esse negócio de investir no meu cérebro.

Eu estou menos dependente, asism eu e só eu vejo. Eu ainda não voltei a fazer nada sozinha, mas já sinto vontade. Bom, por enquanto o que vem me impedindo é a égua da chuva. O que não quer dizer que assim que chegar junho eu vou bater perna por aí...

Quando a minha preocupação com a opinião alhiea e tudo mais que eu disse... Acho que tudo é fruto de uam decisão que eu tomei. Ter relações mais superficiais é muito positivo. Perei de pensar em acumular amigos, de me preocupar e/ou em chatear se o fulano chamou a fulana praquilo e etc. É tão confortável e seguro estar cercada de colegas e conhecidos. Foi a malhor decisão do mundo! Sou conhecida por todo mundo e falo com todo mundo (tb sou a única gorda do curso). Tenho um ótimo relaiconamento com os professores. E pq? Pq eu investi em colegas e não em amigos. Não me envolvo nem me atinjo com rugas. Não me faz falta um relacionamento mais profundo. E digo isso sem mágoa, com um sorriso na cara. Olha, acho que descobri o segredo da felicidade ariana.